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Ferramenta de comunicação para socialização de experiências exitosas no programa GESTAR II. Onde professores formadores, cursistas e alunos poderão interagir. Compartilhando seus avanços e suas dificuldades no transcorrer do curso.
Gestar é um programa de formação continuada em serviço para professores de Português e Matemática que lecionam do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

domingo, 29 de novembro de 2009

TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA

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FOTOS OFICINA 04

AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO: CHAVE PARA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA




TRABALHO ÁRDUO, PORÉM GRATIFICANTE.
ALUNOS: FOCO DO ESFOÇO DO PROFESSOR

OFICINA 04

PROFESSORA FORMADORA E CURSISTAS



DVD PARA LEITURA DA IMAGEM NAS ESCOLAS

Fotos da oficina 04

OFICINA 04
OFICINA 04 GESTAR II

oficina 04 - GESTAR II
SINOPSE E VÍDEO: NARRADORES DE JAVÉ

OFICINA 04










DVD OFICINA 03 - DECLAMAÇÃO DOS CORDÉIS











SESSÃO DE CINEMA: NARRADORES DE JAVÉ























Professora formadora de Língua Portuguesa e cursistas do GESTAR II - CREDE 19

Leitura, escrita, cultura e competência sociocomunicativa

COMPETÊNCIA SOCIOCOMUNICATIVA

GESTARII

PROFESSORA FORMADORA

Terezinha Melo

Juazeiro do Norte-CE

Conforme as reflexões de Koch (2002b: 53), a materialização do discurso em forma de gêneros textuais está relacionada, de modo inseparável, à competência sociocomunicativa dos interlocutores. Essa competência se caracteriza como o fator responsável pela capacidade de o falante/autor e o ouvinte/leitor identificarem o que é apropriado ou não a cada situação social, bem como diferenciarem as particularidades funcionais dos variados padrões genéricos.

Segundo Bazerman (2005: 29), as convenções genéricas vinculam-se a estereótipos de situações comunicativas. Por esse motivo, os gêneros textuais tendem a funcionar como espécies de “macro-signos” no jogo da interação verbal, uma vez que o emprego de enunciados padronizados permite identificar, com maior facilidade, o que se pretende dizer, isto é, o que se almeja realizar pela ação do discurso.

Se o discurso é “manifestado lingüisticamente por meio de textos” (Fávero, 1993: 7), os gêneros são definidos como modelos, tipos padronizados

que corporificam a interação verbal. No entanto, ainda que se constituam como

formas pré-determinadas, os gêneros textuais não são moldes estáticos, inflexíveis, invariáveis: todo fenômeno comunicativo está sujeito a ser reestruturado pela interferência criativa dos interlocutores. Nas palavras de Marcuschi (2002: 19), os gêneros são “eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos”.

Se a organização sócio-cultural determina a diversidade de padrões textuais existentes em um grupo, a especificidade da situação interativa adapta e redefine esses modelos preestabelecidos. A interação e as necessidades específicas do contexto discursivo, portanto, geram fatores capazes de interferir na estrutura dos gêneros textuais – mesmo em formações aparentemente inflexíveis – promovendo a variabilidade dessas estruturas (Araújo, 2002: 146).

A título de exemplo, nas extremidades desses padrões de interação verbal, podem-se situar os documentos jurídicos e as receitas culinárias, regulados por uma organização normativa menos flexível, e no lado oposto, as propagandas publicitárias, modelos mais abertos à reformulação. Essa recriação da estrutura discursiva do gênero, todavia, não acontece de forma desobediente, de todo o modo, à formação genérica primeira, pois é necessária a manutenção de uma regularidade estrutural mínima, para que seja possível identificar o modelo discursivo original e, assim, realizar-se intencionalidade da ação comunicativa. A liberdade de variação estrutural dos gêneros textuais parece estar relacionada à utilização em sociedade e à orientação persuasiva desses padrões de ação verbal.

“Do mesmo modo que desenvolvemos uma competência lingüística quando apreendemos o código lingüístico, desenvolvemos uma competência sociocomunicativa quando apreendemos comportamentos lingüísticos”. (Gestar II. 2008:24). Toda nossa comunicação se dá por textos. E todo texto se realiza em um gênero, e como ele é considerado uma unidade sociocomunicativa, a sua sistematização no aprendizado e também no ensino leva em consideração diversas características, essas podem ser ligadas ao tema, ao modo de organizar as informações, ou ao uso que se faz do texto nas práticas sociais e discursivas.

Enriquecendo ao parágrafo acima, Marcuschi afirma que: “ Os gêneros textuais são os textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sociocomunicativos...são formas textuais escritas ou orais bastante estáveis, histórica e socialmente situadas”. (2008:155).

Nós nos comunicamos por textos, por gêneros, e não simplesmente por palavras isoladas, que exercemos nosso trabalho na linguagem quando construímos nossos próprios textos a partir de escolhas lingüísticas que condizem com a nossa história de vida, experiências e propósitos.

Para identificar a diversidade de gêneros textuais não é necessário conhecer uma classificação prévia, basta exercitar a competência sociocomunicativa, a experiência com a linguagem e o conhecimento de mundo. Com as diferentes formas de ver o mundo que cada sujeito desenvolve (incluindo o mundo das palavras) ele age e reage linguisticamente, ou seja, aprende comportamentos lingüísticos (o que pode ou deve ser dito, o que não pode ou não deve ser dito, como pode, ou deve ser dito, em qual situação).
Embora a competência sociocomunicativa esteja desenvolvida, juntamente com a aquisição da língua materna, a vida adulta em um mundo letrado exige refinamentos na identificação dos gêneros que devem vir juntamente com o aprendizado sistematizado das regras da língua e da elaboração textual.

leitura, escrita e cultura e competência sociocomunicativa

COMPETÊNCIA SOCIOCOMUNICATIVA

GESTARII

PROFESSORA FORMADORA

Terezinha Melo

Juazeiro do Norte-CE

Conforme as reflexões de Koch (2002b: 53), a materialização do discurso em forma de gêneros textuais está relacionada, de modo inseparável, à competência sociocomunicativa dos interlocutores. Essa competência se caracteriza como o fator responsável pela capacidade de o falante/autor e o ouvinte/leitor identificarem o que é apropriado ou não a cada situação social, bem como diferenciarem as particularidades funcionais dos variados padrões genéricos.

Segundo Bazerman (2005: 29), as convenções genéricas vinculam-se a estereótipos de situações comunicativas. Por esse motivo, os gêneros textuais tendem a funcionar como espécies de “macro-signos” no jogo da interação verbal, uma vez que o emprego de enunciados padronizados permite identificar, com maior facilidade, o que se pretende dizer, isto é, o que se almeja realizar pela ação do discurso.

Se o discurso é “manifestado lingüisticamente por meio de textos” (Fávero, 1993: 7), os gêneros são definidos como modelos, tipos padronizados

que corporificam a interação verbal. No entanto, ainda que se constituam como

formas pré-determinadas, os gêneros textuais não são moldes estáticos, inflexíveis, invariáveis: todo fenômeno comunicativo está sujeito a ser reestruturado pela interferência criativa dos interlocutores. Nas palavras de Marcuschi (2002: 19), os gêneros são “eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos”.

Se a organização sócio-cultural determina a diversidade de padrões textuais existentes em um grupo, a especificidade da situação interativa adapta e redefine esses modelos preestabelecidos. A interação e as necessidades específicas do contexto discursivo, portanto, geram fatores capazes de interferir na estrutura dos gêneros textuais – mesmo em formações aparentemente inflexíveis – promovendo a variabilidade dessas estruturas (Araújo, 2002: 146).

A título de exemplo, nas extremidades desses padrões de interação verbal, podem-se situar os documentos jurídicos e as receitas culinárias, regulados por uma organização normativa menos flexível, e no lado oposto, as propagandas publicitárias, modelos mais abertos à reformulação. Essa recriação da estrutura discursiva do gênero, todavia, não acontece de forma desobediente, de todo o modo, à formação genérica primeira, pois é necessária a manutenção de uma regularidade estrutural mínima, para que seja possível identificar o modelo discursivo original e, assim, realizar-se intencionalidade da ação comunicativa. A liberdade de variação estrutural dos gêneros textuais parece estar relacionada à utilização em sociedade e à orientação persuasiva desses padrões de ação verbal.

“Do mesmo modo que desenvolvemos uma competência lingüística quando apreendemos o código lingüístico, desenvolvemos uma competência sociocomunicativa quando apreendemos comportamentos lingüísticos”. (Gestar II. 2008:24). Toda nossa comunicação se dá por textos. E todo texto se realiza em um gênero, e como ele é considerado uma unidade sociocomunicativa, a sua sistematização no aprendizado e também no ensino leva em consideração diversas características, essas podem ser ligadas ao tema, ao modo de organizar as informações, ou ao uso que se faz do texto nas práticas sociais e discursivas.

Enriquecendo ao parágrafo acima, Marcuschi afirma que: “ Os gêneros textuais são os textos que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões sociocomunicativos...são formas textuais escritas ou orais bastante estáveis, histórica e socialmente situadas”. (2008:155).

Nós nos comunicamos por textos, por gêneros, e não simplesmente por palavras isoladas, que exercemos nosso trabalho na linguagem quando construímos nossos próprios textos a partir de escolhas lingüísticas que condizem com a nossa história de vida, experiências e propósitos.

Para identificar a diversidade de gêneros textuais não é necessário conhecer uma classificação prévia, basta exercitar a competência sociocomunicativa, a experiência com a linguagem e o conhecimento de mundo. Com as diferentes formas de ver o mundo que cada sujeito desenvolve (incluindo o mundo das palavras) ele age e reage linguisticamente, ou seja, aprende comportamentos lingüísticos (o que pode ou deve ser dito, o que não pode ou não deve ser dito, como pode, ou deve ser dito, em qual situação).
Embora a competência sociocomunicativa esteja desenvolvida, juntamente com a aquisição da língua materna, a vida adulta em um mundo letrado exige refinamentos na identificação dos gêneros que devem vir juntamente com o aprendizado sistematizado das regras da língua e da elaboração textual.

LER É MELHOR QUE ESTUDAR?

LER É MELHOR QUE ESTUDAR?



Simplesmente ler
Ler sempre.
Ler muito.
Ler “quase” tudo
Ler com os olhos, os ouvidos, com o tato, pelos poros e demais sentidos.
Ler com razão e sensibilidade.
Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento.
Ler imagens, paisagens, viagens.
Ler verdades e mentiras.
Ler para obter informações, inquietações, dor e prazer.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar.
Ler a vida e a morte.
Saber ser leitor tendo o direito de saber ler.
Ler simplesmente ler.
Edith Chacon Theodoro



Ler e estudar podem ser parceiros, cúmplices, aliados. Só depende de quem, como, quando e onde.
O povo brasileiro lê pouco, quase nada e muito mal. Uma pesquisa recente ( PISA) mostrou que o Brasil foi um dos últimos classificados no quesito capacidade de leitura. O que prova o quanto se precisa investir na educação.
Ler e estudar deveriam ser entendidos como um grande investimento, cujo lucro seria o grande crescimento do país com cidadãos mais letrados, portanto, mais conscientes, mais pensantes e críticos.
Ler e estudar na escola deveria ser um direito extremamente garantido a todos.
Saber ler e estudar na escola deve ser um direito garantido pelo educador que tem a responsabilidade de ensinar, mediar, levar o aluno a aprender a aprender. Esse educador precisa ter um olho novo para ver coisas velhas de maneiras diferentes. Esse educador precisa ser protagonista do conhecimento, ser um eterno aprendiz, curioso e despertar isso no aluno. Esse educador deve ser um provocador e não deve ter receio de ser provocado. Ele deve ser inquieto, um “aguçador de nossa sensibilidade, um sujeito que amplia e torna mais complexa a nossa visão de mundo”.
O professor protagonista orienta, conduz, mas também sabe se colocar no lugar do coadjuvante permitindo que seus alunos sejam protagonistas (construtores) de seus processos educativos enquanto seres íntegros ( seres pensantes, sensíveis, sociais). Esse educador oferece instrumentos para que o aluno caminhe com autonomia. Ele pontua, interfere, ajuda a ver o que não se via antes. Ele observa, fala, ouve e aprende com o aluno.
Esse educador precisa ser um leitor de si, do outro, do mundo. Precisa aprender a ler. Precisa saber ler e conduzir os passos para uma leitura mais ampla. Precisa ser um pesquisador. Precisa ensinar a ler e a estudar.
Ler é melhor que estudar? Depende.
Para estudar é preciso saber “ler” diferentes tipos de textos e gêneros, ler nas entrelinhas, ler o contexto, interagir com o outro. Não se lê ou se estuda só na escola. (Será que isso importa?) O que importa mesmo é atribuir um sentido à leitura e ao estudo ( e à vida). Como já dizia Paulo Freire “ Um texto para ser lido é um texto para ser estudado. Um texto para ser estudado é um texto para ser interpretado. [...] O que caracteriza o ato de estudar é a atitude séria e curiosa na procura de compreender as coisas e os fatos que observamos”
Por isso, o papel do educador é fundamental! Como gerar leitores e produtores autônomos, se isto não for ensinado? Como formar leitores instigantes, que possam dialogar com o texto, interagir, desenvolver a percepção dos sentidos, questionar, criticar, saborear, se rebelar?
É preciso aparelhar os alunos para que eles tenham contacto com uma diversidade textual. “Para isso se faz necessário explicitar as diferentes estratégias de composição textual, que resultam em diferentes tipos de textos: informativos, opinativos, literários, entre outros. Mais que discutir a validade de tais classificações, importa analisar textos em sua composição, observando o contexto de sua produção, circulação e consumo. Não se pode ler um poema como se lê uma crônica ou uma notícia de jornal, embora esses textos possam estar em constante interação.”
É possível ler na escola?
É , desde que a instituição, o professor e o aluno se envolvam em projetos de leitura e escrita que façam sentido, que tenham qualidade, que sintam desejo de aprender, de buscar, de compartilhar, de dialogar, de interagir e, por que não, de sonhar.
É possível ler na escola?
Esta é uma de suas grandes e desafiantes funções.
Aprender a ler (e a escrever) é complexo e “demanda um conjunto de procedimentos de análise, reflexão”, estratégias, objetivos, estudo, tempo, propósitos,... Segundo Lúcia P. Góes, “O ato de ler é revolucionário, pois transforma o leitor passivo em leitor ativo, um co-autor, doador de sentidos”.
É possível ler na escola. É possível ler fora dela.
É preciso ler na escola e é preciso saber ler fora dela.
Saber ler o simples e o complexo.
Ler simplesmente “ler para viver”.

QUESTÕES PARA REFLEXÃO E DIÁLOGO

“Lemos para fazer perguntas”
Franz Kafka

”Mas quem deverá ser o mestre? O escritor ou o leitor?”
Denis Diderot

1. Somos leitores porque a escola assim nos formou, ou nos tornamos leitores à revelia da escola?
2. Diversidade de textos, de estratégias, objetivos de leitura e até “didatismo” são necessários para a formação do leitor. Como conciliar tudo isso ao prazer, `a liberdade do indivíduo fazer suas escolhas de leitura?
3. Ana Maria Machado diz que “Ninguém tem que ser obrigado a ler nada. Ler é um direito de cada cidadão, não é um dever. É um alimento do espírito. Igualzinho á comida. Todo mundo precisa, todo mundo deve ter a sua disposição – de boa qualidade, variada, em quantidades que saciem a fome. Mas é um absurdo impingir um prato cheio pela goela abaixo de qualquer pessoa. Mesmo que se ache que o que enche prato é iguaria mais deliciosa do mundo.”
Monteiro Lobato dizia que obrigar alguém a ler um livro, mesmo que seja pelas melhores razões do mundo, só serve para vacinar o sujeito para sempre contra a leitura. Será? Muitos livros de literatura se não forem vistos na escola, pode ser que no decorrer da vida não os sejam mas lidos. Muitos deles requerem uma leitura compartilhada ( mais dirigida) ou por serem mais densos, ou mais complexos, enfim, associar a literatura sempre ao prazer como muitos assim o desejam nem sempre é possível. Ou será?
4. Cabe à escola trabalhar a leitura em todos os sentidos, mas cabe também às famílias dar início a esse processo. Será que escola também precisará incentivar e orientar esses pais sobre a necessidade da leitura desde bem cedo?
5. Somos todos leitores? Que livros cada um de nós está lendo no momento? Se queremos formar, precisamos gostar de ler, precisamos ler e muito...

MAIS INDAGAÇÕES...

“Pegar um livro e abri-lo guarda a possibilidade do fato estético. O que são as palavras dormindo num livro? O que são esses símbolos mortos? Nada, absolutamente. O que é livro se não o abrimos? Simplesmente um cubo de papel e couro, com folhas; mas se o lemos acontece algo especial, creio que muda a cada vez ”.
Jorge Luís Borges

Por que a leitura de livros na escola?
Quais livros?
Quem forma o leitor na escola?
Como incentivar o aluno a ler por prazer?
Como despertar e garantir o interesse pela leitura?
A leitura literária deverá sempre ser prazerosa?
A leitura literária deve ser livre ou imposta?
Como garantir a leitura sem que se imponha, sem que haja cobranças?
Será que as atividades de leitura são suficientes para garantir o interesse e o prazer?
Freqüentar a biblioteca da escola, criar uma biblioteca de classe, facilitar o acesso aos livros, pensar em atividades que possam fisgar o leitor, entre outras propostas, levará nosso aluno a ser um leitor mais autônomo e crítico?
Será que nosso aluno sabe o que é ler, por que ler, para que ler, quando ler, como ler em cada uma das disciplinas?
Nosso aluno lê um livro literário para uma outra disciplina que não seja Português?

Há muitas outras indagações que gostaria de refletir, discutir e traçar caminhos com você, caro leitor. Já nos ensinava Franz Kafka “Lemos para fazer perguntas”, mas para que isso aconteça é preciso ler, ler, ler; refletir, discutir, formular hipóteses, percebendo que em cada texto há uma visão do mundo de seu autor, em cada leitura carregamos nossas experiências e vivências, tentando formar nossa própria visão de mundo. Enfim, quero dar continuidade a estas e outras indagações sobre a importância da leitura na escola, e em particular - a leitura literária.



Sinopse: Narradores de Javé

OS NARRADORES DE JAVÉ

A pequena cidade de Javé será submersa pelas águas de uma represa. Seus moradores não serão indenizados e não foram sequer notificados porque não possuem registros nem documentos das terras. Inconformados, descobrem que o local poderia ser preservado se tivesse um patrimônio histórico de valor comprovado em "documento científico". Decidem então escrever a história da cidade - mas poucos sabem ler e só um morador, o carteiro, sabe escrever. Depois disso, o que se vê é uma tremenda confusão, pois todos procuram Antônio Biá, o "autor" da obra de cunho histórico, para acrescentar algumas linhas A HISTÓRIA DE JAVÉ e ter o seu nome citado.

ELENCO

§ José Dumont .... Antonio Biá Matheus Nachtergaele .... Souza Nélson Dantas .... Vicentino

§ Rui Resende .... Vado Gero Camilo .... Firmino Luci Pereira .... Deodora / Mariardina

§ Nelson Xavier .... Zaqueu Altair Lima .... Galdério Alessandro Azevedo .... Daniel

§ Henrique .... Cirilo Maurício Tizumba .... Samuel Orlando Vieira .... Gêmeo Roger Avanzi .... Outro

Principais prêmios e indicações

Cine PE - Festival do Audiovisual

§ Venceu nas categorias de melhor filme, direção, montagem, ator (José Dumont), ator coadjuvante (Gero Camilo), edição de som e atriz coadjuvante (Luci Pereira).

§ Prêmio da crítica e o Prêmio Gilberto Freyre.
Festival do Rio 2003

§ Melhor ator (José Dumont).
Festival Internacional de Friburgo
2003 (Suíça)

§ Recebeu o prêmio da crítica.
30º Festival Internacional do Filme Independente de Bruxelas
(Bélgica)

§ Dois prêmios, nas categorias de melhor filme independente e de melhor roteiro.
VII Festival Internacional de Cinema de Punta del Este
2004

§ Venceu na categoria de melhor filme.
5º Festival de Cinema des 3 Ameriques
2004 (Quebec, Canadá)

§ narradores1.jpgVenceu na categoria de melhor filme de ficção.

O filme relata a história do povoado de Javé, que será submersa pelas águas de uma represa. E a única chance da cidade não sucumbir, é se possuir um patrimônio histórico de valor científico. Os moradores de Javé se reúnem e apontam as histórias que o povo conta como o único patrimônio do povoado. Assim, decidem escrever um livro sobre as grandes histórias do Vale do Javé, mas poucos da cidade sabem ler e escrever. O mais esclarecido é o carteiro Antônio Bia, que se torna o responsável por reunir as histórias sobre a origem de Javé.
A memória oral do povoado é ilustrada com muito humor e com um repertório e sotaque bem nordestino

DINÂMICA: Verdade ou consequência?

Dinâmica "Verdade ou Consequência? "

Em círculo os participantes devem estar de posse de uma garrafa que deve ficar ao centro. Pedir aos alunos do circulo que formulem três perguntas genéricas. Tipo: Qual o seu sonho para o futuro? Qual o seu esporte favorito? Você gosta de estudar? Ao sinal do Coordenador, alguém gira a garrafa e para quem o bico da garrafa apontar é perguntado: _Verdade ou Consequência? Caso ele escolha verdade, a pessoa onde o fundo da garrafa apontou deve fazer uma pergunta escrita no seu caderno e ele obrigatoriamente deve responder a verdade. Se ele responder consequência deve pagar uma prenda (executar uma tarefa) estipulada pela pessoa que o fundo da garrafa apontou. A que respondeu gira a garrafa.

Ojetivo: Estimular a participação do grupo em exercícios de oralidade, bem como respeitar as idéias e ideais dos colegas de sala. Pois independente do grau de amizade entre as pessoas suas idéias devem sempre ser valorizadas, isto é sinal de respeito e solidariedade para com o outro.

OFICINA 04

PAUTA DA 4ª OFICINA DO GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA 21/11/2009

1º MOMENTO: ORAÇÃO

2º MOMENTO: REFLEXÃO

3º MOMENTO: DINÂMICA DE GRUPO – Verdade ou conseqüência?

4º MOMENTO: Apresentação do DVD com as declamações dos professores cursistas.

5º MOMENTO: Socialização dos trabalhos produzidos pelos alunos dos professores cursistas.

5º MOMENTO: Conversa sobre o projeto de conclusão do curso.

6º MOMENTO: Apresentação da sinopse do filme - Narradores de Javé.

Apresentação do filme: Narradores de Javé.

Entrega do DVD Narradores de Javé para cada escola da 19ª CREDE.

Reflexões sobre o filme.

7º MOMENTO: Trabalhando o TP3: O texto poético – narrativo – descritivo - dissertativo.

Apresentação do slide: Hoje a noite não tem luar

Proposta de trabalho: Transformar o texto poético em texto narrativo com outro final.

ESTUDO DO TP4: LEITURA, ESCRITA E CULTURA.

8º MOMENTO: Trabalho de grupo.

ESTUDOS DOMICILIARES

DINÂMICA DE GRUPO: quanto tempo eu tenho?

Quanto tempo eu tenho


Objetivo: Provocar a saída de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.

Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta uma alegria, uma tristeza etc. (Podem-se criar outras conforme o objetivo proposto).

Desenvolvimento:

1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. A

2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando de si.

3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.

4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro.

5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina.

Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).

Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.

MODELO DE RELATÓRIO PARA AÇÕES PEDAGÓGICAS DOS PROFESSORES CURSISTAS

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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

19ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação – 19ª CREDE

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA GESTAR II – PORTUGUÊS

PROFESSORA FORMADORA: TEREZINHA MELO

Juazeiro do Norte-CE

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Relatório nº:

Turma : 01

Turno:

Área:

TP:

Data:

Escola Estadual:

Professora Formadora:

Professor (a) Cursista:

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